Redes sociais precisam ser ensinadas e internalizadas nos cursos de Jornalismo, seja qual for a sua geografia. Existem diversos pesquisadores brasileiros e internacionais que se dedicam a discutir o que deve ser ensinado, de que maneira e qual a melhor forma de fazê-lo. Se você acompanha este blog, sabe que sempre cito Raquel Recuero, Gabriela Zago, Carlos Castilho, Beth Saad e a turma do Intermezzo, Adriana Amaral, Alex Primo, Marcelo Träsel, Jorge Rocha e muitos mais que nem vou me atrever a mencionar ou linkar.
Desta vez, pinço o que pensa Suzanne Yada, estrategista no uso de redes sociais, jornalista e que agora, retorna aos bancos escolares para terminar seu bacharelado na área. Suzanne participou recentemente de um painel durante a convenção da Association for Education in Journalism and Mass Communication (AEJMC), algo como a nossa Intercom.
Para Suzanne, não basta ensinar redes sociais, veja uma síntese do que ela disse aos professores da área:
- Professors need to not only teach social media, but practice it. It is now their job to understand this.
- The students are also resistant. Just because they’re young and on Facebook doesn’t mean they know social media.
- There’s a lesson plan in comparing ethics policies, legal quandaries and best practices of news organizations using social media. Less emphasis on teaching the tools, more on teaching principles.
- Students who know social media should become TAs or peer teachers, or help organize a bootcamp/BarCamp at school to teach both students and the professors about social media.
- But, professors, please still keep hammering fundamentals. Don’t get lost in the latest buzzword. Everything taught about social media should point straight back to the basics.
Leia na íntegra aqui.
Uma pergunta incômoda que me faço é: nossas escolas mantêm essas preocupações?
Mas tenho outras: os professores estamos capacitados para esse tipo de ensino? Existem condições objetivas para que nossos cursos ofereçam esses conteúdos programáticos? Avançamos na pesquisa a ponto de já ter uma dimensão do impacto que as redes sociais trazem para o ensino e a formação dos novos jornalistas? E pra ser mais cruel ainda: os alunos podem prescindir dos professores para esse assunto?
christofoletti.com 
Rogério, muitas perguntas cujas respostas seriam baseadas no que vivi. E vc conhece mais a realidade das escolas brasileiras que eu. Não me arrisco a falar delas. Mas, na minha opinião, alunos precisam de orientadores sobre como podem usar as redes em favor do seu trabalho. Geralmente, os estudantes estão mais atentos à socialização que à exploração das potencialidades. E ainda há os que preferem ouvir os professores que defendem a “velha forma” de se fazer jornalismo (esse velha forma não é meu, mas já ouvi vários professores dizendo isso). Já passei por “professora viciadinha” por causa da restistência de alunos.rs. Mas tudo bem, depois quando as coisas tomam proporçoes “midiáticas”, eles me mandam emails dizendo “li tal coisa e lembrei de vc”. rs.
Não é sala de aula de jornalismo, mas lembrei deste vídeo que vi hoje (do concurso da CNN) http://www.youtube.com/watch?v=seGcSHdFzV8 – professores do ensino fundamental trabalhando com blogs.
Sim, sim… também passo por isso… mas é que estamos no meio do furacão, as coisas ainda estão acontecendo e as perguntas são mais numerosas que as respostas… de qualquer forma, perguntar é importante. Tentar responder idem. Valeu pelo vídeo. abs
Olá,
Deixamos aqui a divulgação da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil, iniciativa inédita no país, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o apoio do CNPq. A Olimpíada é para escolas públicas e particulares e acontece pela internet, com equipes formadas por estudantes do oitavo e nono anos do ensino fundamental e por estudantes do ensino médio, juntamente com seu professor. As inscrições já estão abertas!
Visite nosso site:
“www.mc.unicamp.br”
Pedimos que divulgasse a Olimpíada em seu site/blog, para que professores e alunos interessados possam participar.
Quaisquer dúvidas mande e-mail para:
olimpiadadehistoria@gmail.com
Obrigado
Equipe Organizadora da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil
Foi importante para mim, como estudante de jornalismo, aprender um pouco mais sobre as redes sociais. Elas crescem a cada dia e devem ser usadas de maneiras inteligentes. Se ensinadas pelos professores de jornalismo fica mais claro aos estudantes da área como usá-las dessa maneira.
Actualmente soy tutor de 37 periodistas de seis países que cursan un diplomado en línea. Más de la mitad tienen graves problemas para entender una plataforma y la mayoría desconocía el uso de redes sociales. Asusta tal analfabetismo informático.
Pero, en fin, las redes sociales (e internet, todo) es lo que hagamos de ellas.
Olá Rogério!
Gostei muito de ler esse teu post, porque tenho a mesma preocupação. Como recém-formada em Jornalismo pela Unama- Universidade da Amazônia, em Belém, tenho consciência de que não tive uma boa formação enquanto as novas mídias e as redes sociais na internet. Talvez, porque tudo acontece muito rápido, e é dificil mesmo acompanhar, mas quem resolve estudar isso, é preciso se dedicar e tentar repassar para os alunos.
Tenho muita vontade de estudar sobre isso, quem sabe no mestrado.
Beijos
Thank you so much for linking back to me. I’m reading your page through translate.google.com, and many of your concerns are also concerns with some of our schools across the U.S. I go to university in the Silicon Valley and even we struggle with using these tools in our curriculum.
There is a group of online journalism students who meet at collegejourn.com every Sunday, and we want to use social media to collaborate on a reporting project. We want to research health care access to students on campus, and to get a global perspective on how different systems work. It could be a great teaching opportunity for students who want to work on a global reporting project.
Right now we have a high concentration of students in the US and UK working on the project, but we must expand to other locations in order for us to get a truly global picture.
Josh Halliday posted about the project here:
onlinejournalismblog.com/2009/08/31/the-collegejourn-global-reporting-project/
I posted about it here:
http://www.suzanneyada.com/2009/08/31/journalism-students-across-the-globe-here-is-your-reporting-assignment/
Do you know if there’s any journalism class who would like to take this on as a class assignment?
Aqui é uma má tradução do meu comentário, por meio translate.google.com.
Obrigado por ligar de volta para mim. Estou lendo sua página através translate.google.com, e muitas das suas preocupações são também as preocupações com algumas das nossas escolas em todo os E.U. eu ir para a universidade no Vale do Silício e ainda lutamos com o uso dessas ferramentas no nosso currículo.
Há um grupo de estudantes de jornalismo em que se reúnem em collegejourn.com todos os domingos, e nós queremos usar a mídia social para colaborar num projecto de relatório. Queremos que a investigação acesso aos cuidados de saúde para os estudantes no campus, e para obter uma perspectiva global sobre o funcionamento dos diversos sistemas. Poderia ser uma grande oportunidade de ensino para os estudantes que querem trabalhar em um projeto de comunicação global.
Agora nós temos uma grande concentração de estudantes no Reino Unido e os E.U. que trabalham no projecto, mas temos de expandir para outros locais para que possamos ter uma visão verdadeiramente global.
Josh Halliday publicado sobre o projeto aqui:
http://onlinejournalismblog.com/2009/08/31/the-collegejourn-global-reporting-project /
Eu postei sobre isso aqui:
http://www.suzanneyada.com/2009/08/31/journalism-students-across-the-globe-here-is-your-reporting-assignment/
Você sabe se há alguma classe de jornalismo, que gostaria de tomar isso como uma atribuição de classe?
Obrigado, Suzanne, por seu comentário. Abraço e bom trabalho aí.